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GT 1 - - Diálogos sobre a formação de Educadores (as) Ambientais

Este Grupo de Trabalho tem como proposta discutir os processos formativos de educadores(as) ambientais e os variados espaços em que ocorrem – da Educação Superior à Educação Básica. Propõe-se reunir trabalhos que abordem as práticas e os saberes docentes referentes à Educação Ambiental, bem como as trajetórias de espaços formativos, pensando os atravessamentos na formação de professores e seus fazeres educativos nos espaços formais de educação. Pretende, também, promover reflexões e debates acerca das identidades de educadores(as) ambientais e discutir sobre as redes de aprendizagem que constituem tais sujeitos.

GT 2 - Pensar a Educação Ambiental Não-Formal: compreensão e problematização das dinâmicas educacionais para além do ambiente educacional formal

Este Grupo de Trabalho busca refletir sobre as questões socioambientais nos espaços não formais e informais de Educação Ambiental. Destacam-se, aqui, discussões sobre a relação da Educação Ambiental em comunidades diversas, por meio de ações e processos formativos direcionados à sensibilização do coletivo. Além disso, objetiva-se compreender a constituição, as dinâmicas e os sujeitos da Educação Ambiental Não-Formal, construindo coletivamente um espaço de reflexões contemporâneas acerca das questões socioambientais que permeiam a sociedade. Dessa forma, este GT pretende estabelecer diálogos entre trabalhos que têm em seu horizonte as utopias concretizáveis, por meio da construção coletiva de relações socioambientais justas.

GT 3 - Educação Ambiental sob o prisma epistemológico: reflexões e perspectivas para os fundamentos da área.

A Educação Ambiental é uma área de estudos inserida na grande área da Educação e tem como fundamento a noção de ambiente enquanto espaço de relações complexas, interdependentes e multidimensionais entre seres humanos, não humanos e natureza. É uma educação política, que tem como objetivo refletir sobre relações de opressão, produzidas social e historicamente na sociedade capitalista. Para isso, produz vasto e diverso campo de pesquisa científica voltado para seus Fundamentos Teóricos, o qual desenvolve análises críticas e contra-hegemônicas a partir de várias perspectivas. Neste sentido, para este GT, serão acolhidos trabalhos que produzam um diálogo entre a epistemologia, as perspectivas teóricas, os conceitos e as práticas de Educação Ambiental, assim como, as metodologias de pesquisa que potencializam a participação e produzem  transformação.

GT4 - A Injustiça Ambiental nas veias abertas do Brasil Meridional

Neste Grupo de Trabalho focamos em explorar as formas contemporâneas de injustiça ambiental vivenciadas no Brasil Meridional, considerando as vulnerabilidades impostas pela lógica neoliberal à soberania dos territórios do Sul Global. Consideramos, para tanto, a transversalidade do racismo ambiental e das opressões de gênero, de forma a dar maior visibilidade às experiências de injustiça ambiental  e as diferentes perspectivas da interseccionalidade. Da exploração indiscriminada da natureza, presente nos processos extrativistas (garimpo, mineração, plantio de eucaliptos, pesca de arrasto, e mesmo em iniciativas alinhadas ao “capitalismo verde”, como a exploração de energia eólica) às diversas dimensões da catástrofe climática (tanto os eventos climáticos extremos como os efeitos cada vez mais intensos das mudanças climáticas na vida cotidiana), buscamos evidenciar como as disputas pelo controle da natureza indomável resultam de processos de opressão e apontam para a desigualdade nos seus impactos.

GT5 - Os produtos da injustiça ambiental: sofrimentos cotidianos e históricos

Este Grupo de Trabalho propõe a reflexão sobre os efeitos da injustiça ambiental na saúde humana, não humana e ambiental, considerando não apenas a saúde física, mas a saúde mental e a saúde ambiental. Nessa perspectiva, destacamos a importância de estudos que apontem alternativas ante ao desafio de investigar sem colonizar, respeitando as construções coletivas, o respeito e valorização de saberes não-acadêmicos, e as experiências de pesquisa significadas por uma educação ambiental de viés popular e emancipatório. Abrimos espaço para os estudos com olhares críticos para a subjetividade e o sofrimento psicológico frente à injustiça ambiental, particularmente sobre a  urgência da descolonização da saúde mental. Nesse sentido, também acolhemos os estudos que postulam os conflitos socioambientais, não apenas como indicadores de problemas socioambientais, mas também como potência de denúncia e transformação rumo à justiça socioambiental.

GT6 - A resistência dos povos do Sul global

Quais povos resistem e como resistem? Buscamos trazer à reflexão as experiências, limites, desafios, conquistas e potências de grupos vulnerabilizados no enfrentamento à injustiça ambiental, incluídas as perspectivas ecossocialistas e ecofeministas. Para isto, buscamos relatos e análises sobre o resgate de saberes ancestrais em contraposição à hegemonia colonialista, no contexto da ética do cuidado e bem-viver, e da articulação solidária de lutas populares na América Latina e no Brasil meridional. Ainda, incentivamos a apresentação de experiências de educação para a justiça ambiental construída “desde baixo”, em processos emancipatórios junto e desde as comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, camponeses. Neste panorama, inserem-se também os estudos que versem sobre o papel da universidade, e articulação entre pesquisa, ensino e extensão, bem como o uso de diversas dimensões de tecnologias na potencialização das lutas populares.

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